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~ Reflexões, inflexões, experiências ou simplesmente ideias sobre o Escotismo

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Arquivos Mensais: abril 2012

Mário Quintana ensina aos Escotistas

30 segunda-feira abr 2012

Posted by Márcio Sequeira in Educação, Escotismo, Movimento Escoteiro

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atividades, atraentes, Baden-Powell, blog, boca a boca, borboletas, captação, Educador, educativo, Escoteiro, Escotista, Escuteiro, jardim, lobinhos, mario, mário quintana, melhor, mundo, progressivas, projeto, propaganda, quintana, scout, Scouting, variadas

O segredo é não correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você (Mário Quintana).

Acho que, se procurarmos bem, devemos encontrar os registros do poeta gaúcho Mário Quintana em algum Grupo Escoteiro, pois, esta frase de um dos muitos (maravilhosos) poemas dele encaixa-se, perfeitamente, no modo de agir que todo Escotista deve adotar.

Me desculpem aqueles que pensam diferente, mas, acredito que o trabalho do educador Escoteiro não deve ser correndo, como um louco, na captação de crianças ou jovens, fazendo campanhas por todos os lados e acendendo uma vela para cada santo, na tentativa de realizar algum milagre.

Os que agem assim, esquecem que a receita é simples, funciona há mais de 104 anos e, cada um de nós, conhece-na muito bem: atividades atraentes, progressivas e variadas; ciclos de programa que tenham sido elaborado com os jovens, pensado pelos jovens e trabalhado, cotidianamente, com eles. Não existe fórmula melhor, como nos ensinou (e provou) Baden-Powell.

O Movimento Escoteiro, especialmente no Brasil, demonstra que a propaganda que funciona é aquela feita boca-a-boca. Daí, porque, devemos olhar à frente para não corrermos atrás das borboletas. Mirando o futuro, temos que plantar, regar, adubar e cuidar do nosso jardim para que as borboletas venham até nós.

A melhor propaganda que existe? a da boa atividade.

O Grupo Escoteiro Arno Friedrich, do qual participo, está com um exemplo recente, vindo da Alcatéia. O trabalho realizado pelos Escotistas é tão dedicado, inserido corretamente no Método Escoteiro, preocupado em ouvir as crianças e adequado à faixa etária que estamos com lista de espera de novos Lobinhos. E todo sábado aparecem mais 2 ou 3 novos, que temos encaminhado para outros Grupos Escoteiros próximos.

Caso seu Grupo não esteja tendo sucesso na captação e na manutenção dos seus membros, sugiro fazer reuniões periódicas entre os adultos, promover uma correta preparação e avaliação das atividades, fazer com que todos saibam o que está sendo feito, organizar o Grupo como um todo, com objetivos semelhantes e metas atingíveis.

Muitas vezes conseguimos identificar qual o problema que estamos enfrentando, mas não temos coragem de encará-lo de frente, seja pela falta de adultos voluntários ou qualquer outra desculpa. Porém, não nos damos conta de que aquilo que está sendo feito, muitas vezes, não é Escotismo. E as crianças que deixam o Grupo, não raras vezes, acabam não mais retornando, pela desmotivação, pelas experiências negativas vividas ou por não ter conhecido o verdadeiro Escotismo.

Do meu ponto de vista, para que o projeto de captação possa ser bem sucedido (além dele ser bem planejado), é necessário que todo Escotista seja profundo conhecedor do Projeto Educativo e do Método Escoteiro. Se assim o fizer, estará vivendo, mesmo que instintivamente, o Escotismo na pele.

Desta forma terá condição de (motivado e motivando) dedicar seu tempo, da melhor forma possível, para auxiliar na educação de crianças e jovens, certo de que, com os ensinamentos passados, eles serão os responsáveis por um mundo melhor, pelo futuro cada vez mais responsável e consciente.

Eles (Lobinhos, Escoteiros, Seniores e Pioneiros) são as nossas borboletas. O Escotismo é o nosso jardim. Incumbe a nós, jardineiros,  escolher o que queremos fazer com ambos.

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Coluna do Filipe: A mágica do Fundo de cena

27 sexta-feira abr 2012

Posted by Márcio Sequeira in Coluna do Filipe, Educação, Escotismo, Movimento Escoteiro

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akela, baloo, blog, cavaleiros, cena, conselho, escuteiros, fogo, fundo, jangal, lobinhos, Scouts, Servir

A mágica do Fundo de cena

Amigo escotista, já parou para pensar na importância do fundo de cena em atividades para os jovens?

Para quem não sabe, fundo de cena é a mística que envolve um ramo ou aquela breve história que contamos antes de um jogo ou atividade, até mesmo quando escolhemos um tema para uma atividade ou fogo-de-conselho. Por exemplo, na Alcatéia, onde se “vive” o Livro da Jângal.

O fundo de cena pode ser considerado uma ferramenta lúdica, pois fará com que o jovem associe o objetivo, tanto do ramo quanto da atividade, ao desenrolar da sua história. Como os lobinhos associam o Akelá como sendo o chefe lobo, o que lidera a alcatéia até sua passagem para a Terra dos Homens. O espírito da alcatéia não faria sentido ao lobinho. Tudo isso é novo ao lobinho, portanto as informações devem ser fáceis de ser absorvidas. Acredito que por este motivo a mística dos lobinhos deve transpassar a Alcatéia, ou seja, no grupo escoteiro todos devem conhecer o Akelá como Akelá, o Baloo como Baloo e assim por diante.

Mas o fundo de cena não se limita apenas aos mais novos, quem é ou já foi pioneiro conheceu e viveu as histórias dos Cavaleiros medievais, e até participou de atividades temáticas com vestimentas, armaduras, espadas e tudo que tem direito um fundo de cena bem elaborado, com uma história e mística convincentes. Neste caso a associação é ao lema “Servir”, contado através da história medieval, quando os cavaleiros serviam a coroa e defendiam o reino.

Também torna as atividades e jogos mais interessantes, pois por meio da história contada como fundo de cena deixa claro o objetivo. Lembra daquele jogo que os escoteiros têm que ir até um ponto, pegar outro escoteiro de sua patrulha e levá-lo até outro local no campo sem que ele toque o chão. Explique desta maneira aos jovens e essa se tornará uma atividade um pouco sem graça e sem objetivo claro, agora experimente contar que este escoteiro é um bombeiro e deverá resgatar, de um incêndio, todos os seus companheiros e levá-los a um local seguro. Verá reações bastante diferentes. Pois na segunda você usará o fundo de cena para justificar o objetivo e o simples jogo terá uma história com início, meio e fim, tendo como personagens os escoteiros.

Pode-se, até mesmo dar um tema a um acampamento, incluindo o fogo-de-conselho. Certa vez usamos na tropa escoteira como tema o seriado Lost, que se tratava de sobreviventes de um acidente aéreo e estavam perdidos em uma ilha. No acampamento os escoteiros tinham várias atividades relacionadas ao ocorrido na série, que na época fazia bastante sucesso. Este é só um exemplo, use a criatividade e não haverá limites para ótimos cenários.

Explore a parte lúdica das atividades, brinque com o fundo de cena, viva a história que está contando e tudo se tornará mais interessante a atrativo. Tenho certeza que todos vão gostar e se divertir.

Sempre Alerta!

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Ação: hoje e sempre

23 segunda-feira abr 2012

Posted by Márcio Sequeira in Educação, Escotismo, Lições da escola da vida, Movimento Escoteiro

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Aprender fazendo, ar-livre, aventura, Baden-Powell, blog, companheirismo, Dia do Escoteiro, Educação para a vida, escoteiros, escuteiros, facebook, fraternidade escoteira, fraternidade mundial, preceitos de Baden-Powell, Scouts, twitter, vida em equipe

Desde o primeiro dia, o blog MaisUmEscoteiro se propôs a trazer reflexão, debate e troca de idéias. Num dia tão especial quanto hoje, não poderia ser diferente.

O Dia do Escoteiro, como sabemos, é comemorado mundialmente no dia 23 de abril, com inúmeras manifestações. Cada um dos mais de 30 milhões de Escoteiros, mundo afora, usando seu lenço na escola ou trabalho, colocando hashtags no twitter, fotos e felicitações no Facebook.

Perfeito!? Quase…  Não podemos esquecer que somos conhecidos, há mais de 104 anos, por nossas ações.

Somos um MOVIMENTO e, como tal, devemos estar sempre agindo, com variedade, entusiasmo e vivacidade. O ritmo que as crianças e jovens impõe, hoje, é o do mundo virtual, mas o Movimento Escoteiro continua cada vez mais real. 

Os Escoteiros do Brasil foram instigados, pela nossa Instituição, a comemorar o seu dia com ações (http://escoteiros.org.br/noticias/noticia_detalhe.php?id=289):

COMO COMEMORAR?

Existem muitas formas diferentes de comemorar a passagem do Dia do Escoteiro. Em seguida apresentamos algumas idéias.

1. Ajudando a comunidade com serviços a instituições ou populações carentes, limpeza de áreas degradadas, promovendo recreação para crianças e jovens, entre outras.

2. Divulgando o Movimento Escoteiro através de palestras, montagem de vitrines, acampamentos modelo em shoppings ou escolas, enviando notas e concedendo entrevistas à imprensa.

3. Realizando atividades escoteiras na cidade, envolvendo a comunidade, como gincanas e grandes jogos.

4. Promovendo festividades no âmbito da família escoteira, como churrascadas, feijoadas ou coisas deste gênero.

5. Realizando atividades tipicamente escoteiras, como acampamentos e Fogos de Conselhos.

E, por qual, razão temos que agir? Porque somos os artífices de um mundo melhor, cada um fazendo a sua parte e da melhor maneira possível. Somos atores (ativos) da responsabilidade social e comunitária, aquela preocupada com o próximo, com o necessitado.

Somos os educadores que tem a obrigação de fortalecer os valores e as individualidades de um sem número de crianças e jovens, que passarão ao longo de nossa vida, pelo Movimento Escoteiro.

Temos, também por isso, que ter consciência de que a aprendizagem será contínua (tanto dos Escotistas, quanto dos Escoteiros), de forma constante, E, de acordo com o legado de Baden-Powell, a educação escoteira deve ser a mais inclusiva possível.

Inclusiva, pois, para aprender a conviver, a interagir, a viver em grupo, num mundo cada vez mais virtual (no qual as crianças não andam de bicicleta fora dos condomìnios, não conhecem parques e praças fora de espaços privados), o Movimento Escoteiro servirá de elo de ligação, de cimento para a vida em equipe, para as atividades ao ar livre, para o companherismo, para a aventura e a interação com o igual.

Alguns dirão que estou imaginando coisas, tocado pela emoção do dia de hoje. Mas enxergo o Escotismo, cada vez mais, como a janela que se abre ao infinito, pela qual entram cheiros e sons. Pela qual sabemos que há vida lá fora. Janela por onde as descobertas chegarão, trazendo qualidade no crescimento pessoal,  fortalecida dentro de uma fraternidade mundial.

Para encerrar, queria lembrar, que a Promessa Escoteira não tem prazo de validade, não tem data para expirar. Cada pessoa tocada pelo Escotismo em seu coração, leva para sempre esta chama. Preocupa-se sempre com o próximo, entendendo sua responsabilidade e fazendo com que o mundo seja um lugar melhor.

Somos diferentes e somos diferenciados. Mas, para que todos saibam disso, nossa ação é necessária. Mostre porque você também é Escoteiro e porque somos Educação para a vida.

Desejo a todos um Feliz Dia do Escoteiro!

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Coluna do Filipe: Esteja preparado

20 sexta-feira abr 2012

Posted by Márcio Sequeira in Coluna do Filipe, Movimento Escoteiro

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Baden-Powell, Be prepared, blog, cantil, cordas, fogo, Lema original, Sempre alerta

Esteja preparado

“Be prepared” (Estar preparado) é o lema original dos Escoteiros, criado por Baden-Powell. O que ele queria dizer com isso é que o escoteiro deve ter em mente qualquer contratempo ou situação que poderá passar e estar sempre alerta para resolve-lo da melhor maneira possível.

Os escoteiros e escotistas têm que ter à mão tudo planejado e “prever” os imprevistos, por exemplo, andar com o canivete multi-função (citado na minha primeira participação no blog

Os escoteiros e escotistas têm que ter à mão tudo planejado e “prever” os imprevistos, por exemplo, andar com o canivete multi-função (citado na minha primeira participação no blog https://maisumescoteiro.wordpress.com/2011/10/21/inovacao-no-blog-colunista-filipe-g-monteiro-com-seu-primeiro-post/) nele temos várias ferramentas que servem para inúmeras tarefas que por ventura teremos que executar. Não necessariamente em um acampamento, mas na sede mesmo, pode acontecer de precisarmos apertar um parafuso, cortar uma linha, etc, sendo o canivete muito útil e necessário.

Alguns “truques” que podem ajudar nos momentos adversos ou corriqueiros, não somente para a vida escoteira, como ter uma lâmpada reserva em casa, número telefônico de emergências anotado em locais visíveis, telefone de entrega de gás, lanterna ou velas para o caso de falta de energia. Estas são maneiras de estar preparado para os contratempos.

O escoteiro tem que pensar no que poderá ocorrer em um acampamento, como acender fogo, cortar madeira, cordas, montar barraca, caminhar, comer, tomar banho. Por isso na lista de o que levar deve constar, além do material básico:

O cantil, para sempre ter água por perto;

Lanterna e pilhas extras, por serem fáceis

O escoteiro tem que pensar no que poderá ocorrer em um acampamento, como acender fogo, cortar madeira, cordas, montar barraca, caminhar, comer, tomar banho.  Por isso na lista de o que levar deve constar, além dPor isso na lista de o que levar deve constar, além do material básico:

O escoteiro tem que pensar no que poderá ocorrer em um acampamento, como acender fogo, cortar madeira, cordas, montar barraca, caminhar, comer, tomar banho. Por isso na lista de o que levar deve constar, além do material básico:

  • O cantil, para sempre ter água por perto;

  • Lanterna e pilhas extras, por serem fáceis de transportar ajudam a localizar as coisas na mochila, na barraca e iluminam o caminho;

  • Caixa de fósforos protegidos contra chuva e umidade ou pederneira, talvez um dos itens mais importantes;

  • Material para costura com linha e agulha, pois pode ser que alguma roupa sua rasgue ou a barraca ou sua mochila podem precisar de reparos;

  • Faca ou canivete e pedra de afiar;

  • Leve pedaços de cordas (1 ou 2m) e barbantes ou nylon, úteis para várias situações;

  • Lápis e papel para anotações, bilhetes ou até mesmo para elaborar um mapa;

  • Câmera fotográfica e filme extra (brincadeira), mas leve pilhas extras ou carregador, pois é sempre bom guardar recordações de acampamentos e atividades externas, lembre-se;

  • Sacolinhas plásticas servem para armazenar o lixo, para guardar roupa suja e para proteger da umidade outros itens na sua mochila;

  • Jornal velho é um bom isolante térmico e ajuda a acender fogo;

  • Boné, óculos escuro e protetor solar, pois o sol pode ser um inimigo em atividades externas;

  • Tenha na mochila uma caixa de Band-aids, em caso de pequenos cortes, arranhões ou bolhas nos pés ou nas mãos, podem ajudar a proteger e seguir a atividade;

  • Sabemos que atividades no mato e às vezes na sede tem insetos que picam (mosquitos, borrachudos, etc.) então esteja preparado com um bom repelente líquido, evite levar os em aerossol pois podem explodir;

  • Para situações inevitáveis das funções fisiológicas, não se esqueça de levar um rolo de papel higiênico;

Essas são apenas algumas dicas, caso você tenha outra dica compartilhe conosco. Pois algumas coisas só aprendemos com a experiência de cada atividade. Lembre-se, não importa quão velhos ou experiente possamos ser, sempre aprendemos algo novo.

Sempre alerta e esteja preparado!

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Ser ou não ser, eis a questão?

16 segunda-feira abr 2012

Posted by Márcio Sequeira in Educação, Escotismo, Movimento Escoteiro

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barreiras, blog, CMDCA, comunidade, CONJUVE, Escotismo, formador de opinião, futuros, Hamlet, imortal, líderes, Mundo melhor, Scouts, ser escoteiro, ser escuteiro, ser ou não ser?, Shakespeare, sociedade, To be or not to be, valores

Esta é uma das pergunta mais conhecidas e mais velha do mundo. Nem por isso, deixa de ser muito atual.

Sai ano e entra ano, ela acaba nos perseguindo de alguma maneira. Digo mais, nem os séculos poderiam calar tal inquietação. E as respostas? Podem variar tanto quanto consigamos imaginar.

Pergunta do tipo provocativa, na qual o imortal e fabuloso Shakespeare nos faz, ao mesmo tempo, pensar e questionar, refletir e imaginar hipóteses. Pergunta que encaixa-se no nosso cotidiano, para inúmeras coisas.

Assim, também, para o Movimento Escoteiro, pois, ao longo deste primeiro século Escoteiro, acredito que seja impossível calcular a quantidade de crianças e jovens se questionaram: ser ou não ser Escoteiro?

Pouco antes de ingressar no Escotismo, em 1987, esta foi a pergunta que fiz e refiz inúmeras vezes. Vários amigos, que moravam no mesmo condomínio que eu, haviam tornado-se escoteiros. Em contrapartida, meus colegas de escola, sequer sabiam que o Movimento Escoteiro existia. Ou seja, nos dois “mundos” ao qual pertencia, os sentimentos eram totalmente diferentes.

Como um adolescente, de apenas 13 anos, não fazia a menor idéia do que o Movimento poderia oferecer-me. Mas, acabei decidindo procurar o Grupo Escoteiro do qual meus vizinhos faziam parte. E olha que era longe o bastante para que meus pais me questionassem se, realmente, valia a pena.

Faltava informação, tanto aos meus pais, quanto para mim mesmo. E como decidir-se sobre ser ou não escoteiro sem ter muita noção do que isso significa? Como muitos garotos, resolvi arriscar.

Ainda hoje sinto que a falta de informação sobre o Movimento Escoteiro é uma das grandes barreiras, não apenas para futuros interessados, mas para as comunidades nas quais os Grupos estão inseridos e para a sociedade em geral.

De certa forma, continuamos escondidos, aparecendo, como que por mágica, nos sábados à tarde e voltando a desaparecer logo em seguida. Sei que muitos dirão que esta conduta já está bastante modificada, que temos procurado nos inserir nos Conselhos Municipais da Criança e Adolescente, nos Conselhos da Juventude e outros do gênero, que temos muitos políticos trabalhando na Frente Parlamentar Escoteira.

Porém, acredito que ainda temos um longo caminho a percorrer para que consigamos mostrar o valor do Movimento Escoteiro para a formação do cidadão. O quanto somos responsáveis pelo fortalecimento dos valores individuais e comunitários. Que somos um movimento em movimento, que dedica-se a deixar o mundo um pouco melhor, adequando-se às novas realidades e necessidades.

Temos nossos defeitos, sem dúvida. Porém, não devemos escondê-los, como se fossem chagas e sim buscar a melhor forma para solucionarmos. Temos que, constantemente, aprender com nosso erros, para que isso sirva, também, de modelo e inspiração aos mais jovens, àqueles que estão preparando-se para serem os líderes (dentro e fora do Escotismo) do futuro.

Sinceramente, acho que nossa meta, institucional, dever incluir uma maior projeção na mídia: leia-se mídia, comunidade, sociedade e autoridades governantes. Mas, ao meu sentir, essa mudança deve começar conosco, como cada uma das crianças e jovens que participam dos Grupos Escoteiros. Devemos conseguir, de forma clara, que cada um deles possa e saiba dizer, em poucas palavras, o que somos e o que fazemos.

Desafio: Você saberia dizer isso, agora, de forma clara e sintética?

Se a resposta for não, muito ainda temos por fazer. Se ela for sim, temos em ti um grande multiplicador e formador de opinião, com um grande poder de impacto sobre os demais.

Parece-me que todos estes caminhos levam, com o passar do tempo, para que consigamos atingir um número maior de crianças e jovens e que, num dado momento, eles farão esta mesma pergunta: ser ou não ser Escoteiro? E, se estamos na trilha certa, as respostas serão, convictas e uníssonas: sim.

Pense nisso e divida conosco sua opinião.

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Coluna do Filipe: Comida mateira

13 sexta-feira abr 2012

Posted by Márcio Sequeira in Coluna do Filipe, Movimento Escoteiro, Técnicas Escoteiras

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blog, carne fresca, Comida mateira, cozinha, embutidos, ovo no espeto, pão de caçador, Peixe, receita

Comida mateira

Primeiramente, obrigado a todos os leitores que comentam a coluna e o blog, usando o espaço ou pessoalmente. É gratificante e motivador saber que tem sido útil.

E, aproveitando a sugestão do Akelá do G. E. Arno Friedrich-43RS, darei algumas dicas e receitas de comida mateira.

Entende-se por comida mateira, aquela que não se utiliza de utensílios domésticos para a confecção e é feita em campo, acampamentos, jornadas, bivaques, etc. Fazem parte do programa de treinamento de escoteiros, pois cozinhar a própria comida é um desafio e sempre uma grande distração para os jovens. É o momento de experimentar coisas novas e sabores diferentes e improvisar instrumentos, fazendo colher e pratos de bambu, espetos de galhos e muito mais.

Antes das receitas, seguem algumas dicas para a cozinha e o fogo:

  1. A cozinha deve ser limpa e organizada, não deixe restos de comida acumular para não atrair animais. Proteja os alimentos colocando em caixas fechadas e elevadas do solo. Antes de iniciar o preparo separe e verifique todo o material que irá utilizar para não perder tempo e acabar tendo que improvisar;
  2. O ideal é que os cargos de patrulha estejam bem definidos e que cada um saiba e cumpra seu papel. Portanto, o foguista (quem cuidará da fogueira) deve fazer com eficiência o fogo ou braseiro necessários para o preparo de cada refeição. –sobre fogo falarei num outro post;
  3. Evite carne fresca em acampamentos, pois necessita de refrigeração para armazenagem, assim como alguns queijos e frios (presunto, mortadela, etc.). Pode optar por levar carne seca, em conserva ou embutidos. Peixes devem ser pescados no dia.

Como hoje é Sexta-feira Santa, mostrarei primeiro uma receita de peixe na brasa. Você irá precisar:

  • Um braseiro intenso e constante, sem labaredas;
  • Um bambu ou galho flexível verdes de aproximadamente 1 metro de comprimento;
  • Um peixe de mais ou menos 1 kg, limpo e descamado;
  • Sal grosso e tempero a gosto.

Agora fixe o peixe no “espeto” de modo que a pele fique para baixo voltada ao fogo então tempere a gosto, sem exageros. Descanse o espeto uns 40cm do braseiro, de modo que pegue bastante calor mas cuidando para não queimar rapidamente. Fica pronto em 30 ou 40 minutos. Recomendo batatas na brasa para acompanhar, enrole as batatas em papel alumínio e aproxime na brasa enquanto prepara o peixe.

Outra comida divertida, rápida e fácil é o ovo no espeto, para fazermos só precisamos de uma brasa ou fogueira pequena, um espeto fino e liso, que pode ser de bambu, e um pouco de sal fino. Para espetar os ovos tem um segredinho, quebre o topo e a base do ovo fazendo pequenos furos. Atravesso o espeto e tampe os furos com um pouco de sal em cada lado. Agora é só deixar próximo do fogo, cuidando para não queimar o espeto, vai derramar um pouco de clara, mas rapidamente estará pronto para descascar e comê-lo.

Agora um clássico: Pão de Caçador. Quem nunca fez um, irá fazer certamente enquanto escoteiro! Fácil de fazer com qualquer fogueira, precisaremos apenas de um galho para espeto, farinha água e sal. Coloque a água aos poucos na farinha com sal enquanto se mistura com a mão, até obter uma massa consistente que não grude nos dedos. Então faça um espiral com a massa no espeto previamente aquecido. Agora uma dica: se quiser incrementar um gostinho no pão caçador, acrescente manteiga, queijo ralado ou até mesmo doce de leite depois de pronto, vai ficar delicioso.

E para finalizar uma especiaria da cozinha de acampamentos do meu grupo, que tem passado de geração em geração de cozinheiros da tropa escoteira: A Gororoba do Emanuel. Consiste em misturar tudo que normalmente se leva com arroz, prepare arroz normalmente e antes de servir acrescente ervilha, milho, batata palha e maionese. Quem desejar pode colocar um pouco de catchup.

Não se limite a essas dicas, consulte os cozinheiros mais antigos da tropa, certamente cada um tem uma dica para dar. O mais importante é aproveitar o momento e melhor ainda é saborear o gostinho exclusivo que a comida mateira tem.

Sempre alerta e boas refeições!

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Coluna do Filipe: Fogo, fogão e fogueira

13 sexta-feira abr 2012

Posted by Márcio Sequeira in Coluna do Filipe, Movimento Escoteiro, Técnicas Escoteiras

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Bear Grylls, blog, Fogão, Fogos, Fogueira, pederneira, Tipos de fogos

Fogo, fogão e fogueira

Como na semana, passada por falhas técnicas, a coluna não foi publicada, as duas seguem juntas hoje.
Complementando o post sobre comida mateira, este tem dicas e instruções para o preparo de alimentos em acampamento, sejam eles com fogo a lenha ou a gás.

Podemos afirmar que o domínio do fogo foi fundamental para nossos ancestrais assim como é para os escoteiros em um acampamento. Por isso, devemos saber que para existir fogo temos que ter três componentes essenciais: comburente (ar, oxigênio), combustível (gás, lenha, parafina, etc.) e calor (gerado por uma faísca, isqueiro ou palito de fósforo).

Sabendo disso devemos lembrar-nos de sempre levar para acampamentos uma maneira de acender o fogo gerando calor, pode ser uma pederneira (pedra que em atrito com aço gera faísca com muito calor) ou caixa com palitos de fósforo, não recomendo o uso de isqueiro, pois o mesmo pode vazar o fluído e ser inutilizado. DICA: enrole os palitos de fósforo em parafina e guarde-os numa caixinha protegidos da água com um saco plástico vedado, que em caso de chuva ou umidade irá protegê-los. A pederneira funciona mesmo molhada.

Para o combustível, no caso de fogão/fogareiro é o gás, seja ele em botijão, liquinho ou em pequenos tubos. Vale lembrar que são perigosos e exigem um cuidado especial no manuseio, transporte e armazenamento, por ser explosivo o gás deve ficar afastado da fonte de calor e os vasilhames não devem sofrer pancadas.

O preparo de alimentos é certamente mais fácil com o uso de fogareiro, pois a chama é facilmente controlada pelas válvulas. DICA: proteja as chamas do vento, esse pode apagá-la ou empurrá-la para os lados dificultando o preparo da comida. Após o uso do gás verifique se não ocorre vazamento, com um pouco de água e sabão na boca do botijão é possível ver se forma bolhas. Se isso ocorrer o parafuso dentro deve ser ajustado com um leve aperto.

Se preferir usar fogueira para preparar sua comida no acampamento, então a lenha servirá de combustível.

O básico sobre fogueiras: inicie com uma bucha (folhas secas, papel, palha), coloque gravetos finos e bem secos por cima, a seguir madeira média e para um braseiro mais intenso lenha grossa. Sempre use material bem seco e nunca use lenha verde. Um segredo é não abafar o fogo no início, excesso de combustível impede que o comburente (ar) alimente o fogo.

Tenha sempre a mão mais lenha para ir alimentando o fogo conforme a necessidade, caso a madeira esteja um pouco úmida deixe próxima da fogueira para pegar o calor e secá-la para poder usar esta mais tarde.

No acampamento tenha um pequeno estoque de lenha e proteja-o da chuva e da umidade do solo, para quando precisar de madeira seca ela estará pronta para o uso.

Abanar e assoprar no início funciona desde que esteja bem alimentado com combustível o fogo, não adianta se a madeira estiver molhada ou verde.
Se usar panelas na fogueira, passe uma fina camada de sabão em barra na parte externa da panela, a fim de proteger o metal e evitar o escurecimento.

Faça uma barreira para o vento, permita que o ar chegue ao fogo, mas o vento pode prejudicar o preparo da comida.

Dependendo do local que for fazer o fogo, deverá adaptar o preparo do terreno, protegendo com pedra ou cavando.

Pode usar a fogueira para descontrair durante a noite, marshmallows ficam ótimos na fogueira e será bem divertido compartilhar esse momento com a tropa.

Siga e passe adiante essas dicas e se tiver outras pode compartilhar com todos aqui.

Sempre Alerta!

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Realidade, segundo Léopold Derbaix

09 segunda-feira abr 2012

Posted by Márcio Sequeira in Educação, Escotismo, Movimento Escoteiro

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blog, Deixar o mundo melhor, Derbaix, Escotismo, escutista, honra, livro, Movimento Escoteiro, scout, segredo, Sempre a direito, vida

O post de hoje não tem nada de autêntico. Explico melhor: não é um texto de minha autoria, mas, do francês Léopold Derbaix, extraído do livro Sempre a Direito – O segredo da vida escutista, cuja primeira edição foi publicada em 1936 e que adquiri recentemente, pesquisando em sebos na internet.

O autor explica, já no primeiro capítulo, que as histórias contidas no livro, a exceção de uma ou duas, são autênticas. Portanto, apesar do post não ser autêntico (meu), é autêntico (Derbaix).

Complicado? Mas o texto não, como veremos a seguir (pp. 354 e 355 da primeira edição portuguesa). Me permiti a “tradução” do português de Portugal (da década de 1940), para o nosso, apesar do texto continuar entre aspas.

“Há ainda uma objeção, a última e talvez a mais delicada que, por isso mesmo, não podemos deixar de ignorar.

Poder-se-ia dizer que o quadro que procuramos esboçar, tão fielmente quanto possível, do Escotismo, contrasta muitíssimo com aquilo que o mais benévolo dos nossos leitores alguma vez verificou ou verificará na realidade.

Os escoteiros em carne e osso não valem, evidentemente, os das gravuras e dos livros…

Nós procuramos apenas, não mostrar propriamente aquilo que são todas as crianças que vestem um uniforme escoteiro, mas aquilo que o Escotismo delas procura fazer.

Ora quem diz educação, diz aprendizagem e quem diz aprendizagem diz incompetência e inabilidade, que às vezes terminam por um insucesso.

Exatamente como acontece na escola, também o Escotismo não teria razão de ser, se porventura a criança tivesse forçosamente de ser perfeita antes de nele entrar.

De resto, não é menos verdade que, apesar de todas as deficiências e insucessos, apesar de todos os erros, os escoteiros têm o mérito de procurar realizar uma obra útil, precisamente quando a maioria das pessoas teimam em não fazer nada…

Não obstante todas as suas infantilidades, bizarrices e canções mais ou menos pitorescas, estes rapazes merecem a nossa simpatia e a nossa admiração.

Na realidade, os escoteiros, têm fé – uma fé ardente, entusiasta e ingênua – no seu ideal: a honra!

Procuram tornar útil a sua vida.

Querem ser um valor no mundo, abrir nele uma estrada e ocupar um lugar, não o melhor nem o mais espetaculoso, mas o mais laborioso e o mais útil.

Amam a vida, porque o olham de frente, estendendo-lhe as mãos com lealdade e heroísmo.

Amam a vida e julgam que vale a pena vivê-la porque, para eles, viver é servir!”

Ideias e sentimentos expressos por Derbaix nos anos 30, mas que permanecem atuais, especialmente, quando falamos da honra e da realização de uma obra útil (deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos). Estes são valores que todo Escotista deve ter, para que possam os escoteiros espelharem-se.

Parece-me que os educadores devem ter sempre presente qual o objetivo do Movimento Escoteiro às crianças e jovens que nos procuram e como poderemos servir de fator de modificação social.

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Pais responsáveis, nos bons e maus momentos

02 segunda-feira abr 2012

Posted by Márcio Sequeira in Escotismo, Lições da escola da vida, Movimento Escoteiro

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Alcateia, Assembleia de Grupo, blog, Conselho de Pais, Escoteiro, etapas, indisciplina, monitor, pais, progressão, relacionamento, scout, Tropa Escoteira, Velhos Lobos, vida escoteira

Na semana passada aconteceu no Grupo Escoteiro Arno Friedrich – 43RS, do qual participo, um fato que entendi que seria digno de compartilhamento no blog.

Recebi cópia de e-mail de uma mãe, enviada para o Chefe da Tropa Escoteira, que se declarava preocupada com seu filho.

O menino ingressou como Lobinho e sempre foi daqueles difíceis de lidar. Brigava nas Matilhas, incomodava a Alcateia inteira e os Velhos Lobos eram obrigados a chamar sua atenção com bastante frequencia.

Quando passou para a Tropa Escoteira, estava bem maior e, assim como ele, as dificuldades de relacionamento com seus companheiros haviam aumentado. Junto com o Chefe da Tropa Escoteira, tivemos algumas conversas com os pais (que, devo destacar desde logo, sempre foram muito participativos). Na última reunião que fizemos com os pais, convidamos o jovem a participar e dissemos que ele precisava mudar, uma vez que sua indisciplina chega ao limite do insuportável, senão a Tropa não mais o aceitaria.

Mas, isso faz, pelo menos, dois anos. De lá para cá este jovem mudou bastante. Passou a ser mais participativo, interessado e muito menos causador de problemas. Conquistou várias especialidades, motivado em adquirir conhecimento e avançar nas etapas de progressão. Resumindo numa só palavra: amadureceu!

A mudança foi tão significativa que no final do ano passado, ao cruzar com ele e com seu pai, no final de uma de atividade, elogiei-o veementemente, dizendo que todos estávamos orgulhosos de como ele haviam melhorado, tornando-se um verdadeiro escoteiro.

Mas, retornando ao e-mail, a mãe (como disse antes, sempre participativa e dedicada a auxiliar o Grupo), externava sua preocupação, pois, aproxima-se a troca de Monitores da Tropa Escoteira e o menino está criando muita expectativa de que será escolhido, pelos demais Escoteiros, como um dos novos Monitores.

O Chefe da Tropa Escoteira respondeu o e-mail prontamente, explicando como funciona o processo de eleição, referiu que não há ingerência alguma dos Escotistas na indicação dos jovens, pois, a escolha é feita, com total liberdade, pelos Escoteiros. Destacou, o crescimento e a evolução notáveis do rapaz, mas, que a Tropa poderia ou não escolhê-lo como Monitor.

O que trago para reflexão é a importância da participação dos pais e como nós, Escotistas, temos o dever de chamá-los, sempre, para participar da vida escoteira de seus filhos, seja para os bons ou para os maus atos. Não podemos incorporar a prática de tratar os pais como um “órgão penalizador”, que só é chamado a intervir quando não conseguimos mais controlar os atos e atitudes das nossas crianças e jovens.

Os pais deste menino são daqueles que sempre auxiliaram o Grupo Escoteiro Arno Friedrich – 43RS. Bastava solicitar ajuda nos lanches de sábado, nas refeições de acampamento, na digitação das notas fiscais do projeto “Nota Solidária” que eles sempre se faziam presentes. Da mesma forma, participavam dos Conselhos de Pais e Assembleias de Grupo.

Quando o menino causava problema, estavam ali para ouvirem o relato dos Escotistas responsáveis e o pedido de alguma providência, no âmbito familiar. Nunca se furtaram ao seu dever. Mas, quando o jovem mudou e evoluiu, os pais também estavam ao lado dele, para ouvirem os elogios pela melhora significativa.

E a preocupação com o filho nunca deixou de existir, uma vez que, percebendo a apreensão dele com a proximidade da eleição dos novos Monitores, buscaram informar-se sobre como funcionava, quais as possibilidades dele ser um dos escolhidos e, mais ainda, o que fazer caso não fosse.

São de pais assim que precisamos: nunca participaram (formalmente) do Movimento Escoteiro, mas sempre fizeram parte do Grupo Escoteiro, sempre participaram da vida (inclusive da vida escoteira) do seu filho.

Tornar ou manter os pais presentes e participativos é uma das tarefas dos Escotistas, pois, desta forma teremos certeza de que eles incentivarão seus filhos, nos bons e nos maus momentos.

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