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~ Reflexões, inflexões, experiências ou simplesmente ideias sobre o Escotismo

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Honestidade virou exceção?

19 segunda-feira ago 2013

Posted by Márcio Sequeira in Educação, Lições da escola da vida, Movimento Escoteiro

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ética, Boa ação, carteira, dinheiro, Escoteiro, Escotista, honra, menino, o dinheiro, porto alegre, Promessa Escoteira, scout, valores

Um programa de rádio de Porto Alegre, hoje de manhã, perguntava se honestidade virou exceção.

O foco da discussão era a boa ação do menino Lucas Eduardo da Rosa, de 12 anos de idade, aluno da Escola de Ensino Fundamental Professora Ana Íris do Amaral, veiculada em vários canais de TV na semana passada.

Foto: Lauro Alves / Agencia RBS

Foto: Lauro Alves / Agencia RBS

Ele e o irmão menor estavam a caminho da escola quando encontraram uma carteira que continha R$ 1.500,00. Assim que chegaram na escola, procuraram a professora e entregaram a carteira com os documentos de uma idosa e todo o dinheiro encontrado.

Estas duas crianças são muito pobres e a escola fica na periferia de Porto Alegre. O dinheiro encontrado faria uma grande diferença para a família. Mas, como o Lucas falou em entrevista na TV, sabia que o dinheiro não era deles e que poderia ser de alguém que estivesse precisando muito para pagar suas contas, comprar comida ou até mesmo de remédios. Este último era o caso da aposentada de 74 anos que havia perdido todo o valor recebido no mês.

A polêmica levantada na rádio pareceu-me muito pertinente: quais são os valores do ser humano atualmente que encontrar uma carteira com dinheiro e devolver vira manchete nacional?

A boa ação dos irmãos Lucas e Oséias é o que se espera de todo ser humano, para viver em sociedade. De alguém que seja realmente preocupado com os demais. É fazer para o outro o que espera-se que seja feito para nós mesmos. Em outras palavras: agir como um Escoteiro!

caminhoSerá que o Escotismo ainda é sinônimo de honra tão elevada quanto a destas crianças?

Será que os valores que estamos transmitindo aos nossos jovens tem toda esta abrangência?

Será que as nossas ações correspondem aquilo que, voluntariamente, prometemos fazer mas que obrigatoriamente temos que cumprir?

Somos exemplo de fraternidade, lealdade, altruísmo e respeito para qualquer criança e jovem, faça parte ou não do Movimento Escoteiro?

Algumas vezes nos decepcionamos com o Movimento, como se as pessoas que dele fazem parte fossem o próprio. Mas não o são. É custoso, para muitos, fazer esta separação entre o ser falível e a Instituição.

O Método Escoteiro alinha boas práticas de vida, pautadas pela honra, integridade, lealdade, respeito pela propriedade e bom-senso, além de outros valores exaltados e exultados por todos.

Se você quer ser um bom Escotista, haja sempre e cada vez mais como estas duas crianças que nos deram um verdadeiro exemplo de vida.

Certamente serás capaz de ensinar, pelo exemplo, esta lição para muitas e muitas crianças ao longo de sua vida útil no Escotismo.

 

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Boas ações como hábito

18 segunda-feira mar 2013

Posted by Márcio Sequeira in Adultos, Educação, Movimento Escoteiro

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adultos, Arno Friedrich, ética, Boa ação, boate kiss, coragem, corrente do bem, Grupo Escoteiro, IV Camporee Sul, Medalha, voluntários

As vezes é difícil escrever, para que não pareça auto-promoção ou que estou apenas contando as minhas histórias. Porém, três situações acabaram conectando-se e me fizeram escrever este post.

Temos, no Grupo Escoteiro Arno Friedrich, uma turma de Escotistas nova, ou seja, pouco tempo como educadores. A grande maioria “nasceu e criou-se” no Grupo. Mas tivemos outras belas aquisições, de gente que nunca havia participado do Movimento Escoteiro.

Posso garantir que, hoje, é impossível dizer quem é quem, tamanho envolvimento e dedicação, inclusive destes que desconheciam o método criado por B-P.

No INDABA do final de 2012, fui chamado por um Escotista para conversar reservadamente. Ele disse que havia recebido uma “corrente do bem”, cujo objetivo era identificar alguém que tivesse modificado, positivamente, a sua vida naquele último ano. Este, receberia dois pequenos, singelos mas significativos pedaços de fita mimosa. Um para guardá-lo e outro para buscar, novamente, alguém significativo para si.

Ele queria era entregar-me estas fitinhas, dizendo que eu havia feito a diferença para ele, em 2012. Fiquei emocionado e muito contente, senti-me honrado pela distinção, especialmente, porque nos conhecíamos a pouco mais de um ano.

foto-3Durante o IV Camporee Sul, enquanto trabalhava na Secretaria, tive contato com várias pessoas, por diferentes razões. Alguns com problemas (dos mais diversos), outros com demandas de material ou solicitações específicas. Vários que precisavam, apenas, saber onde encontrar fulano ou beltrano.

Recebi cada um dos casos dentro da rotina de quem procura ser um facilitador aos demais voluntários em campo, fazendo todo esforço para resolver situações que, facilmente poderíamos dispensar, por não ser “tarefa” da Secretaria. Não nos privamos de nenhuma das solicitações. Claro que, em algumas delas, não logramos encontrar a solução. Mas, pelo menos, tentamos resolver todas.

Eis que, alguns dias depois do Camporee, recebi uma carta de uma Escotista, destas que passaram pela Secretaria, para agradecer-me por ter resolvido uma pequena situação que envolvia dois jovens do Grupo Escoteiro dela.

Para minha surpresa, a carta vinha com uma fita azul, parte de uma “corrente do bem”, com o mesmo objetivo daquela que recebi no final de 2012. Enchi os olhos de lágrimas pela feliz coincidência que a vida me trazia.

Estava sendo agraciado por atos simples, cotidianos. Atos que esperamos de qualquer pessoa e, por tal razão, acabamos fazendo-os instintivamente, sem esperar retribuição ou agradecimento. Como o fazem, SEMPRE, os Escoteiros! E eis que recebia, em menos de 30 dias, duas “medalhas” maravilhosas, que me encheram de orgulho e deram-me certeza de estar fazendo a coisa certa.

O terceiro fato, que se une a estes dois, ocorreu quando recebi um pedido inusitado do meu irmão Escoteiro Joel Franz. Depois de contar-me uma breve, emocionante e fatal moeda de boa acaohistória, da tragédia na Boate Kiss, sobre dois Escoteiros (uma vez Escoteiro, sempre Escoteiro), que voltaram várias vezes para ajudar a resgatar pessoas que ficaram dentro da boate, até que não mais conseguiram escapar.

Salvando vidas, perderam as suas.

O exemplo deles serviu para motivar a Tropa Escoteira do G E Henrique Dias, numa cerimônia cujo ponto alto foi a entrega de Medalha da Boa Ação aos familiares dos dois jovens que faleceram ajudando o próximo.

Uma terceira medalha da boa ação estará circulando na Tropa Escoteira, lembrando-os do ato de coragem que custou a vida destes dois jovens e incentivando que cada um dos Escoteiros faça, semanalmente, sua boa ação.

Fazemos pequenos ou grandes gestos sem esperar recompensa. Fazemos porque somos Escoteiros. E nos sentimos felizes por isso, levando no peito a certeza do dever cumprido.

Joel 2

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Abrindo o filtro

19 segunda-feira nov 2012

Posted by Márcio Sequeira in Educação, Escotismo, Movimento Escoteiro

≈ 9 Comentários

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B-P, Baden-Powell, Boa ação, Caminho para o sucesso, Canoa, Educação, Escoteiro, Mundo melhor, o mundo, o rio, tempo

Quem me conhece, sabe que sou escoteiro. Não escondo, nunca escondi. Nos meus círculos de amizade ou numa roda de conversa, sempre que tenho oportunidade, coloco o Movimento Escoteiro na pauta.

Em razão desta ostensividade, as pessoas acabam me presenteando com “coisas” escoteiras ou que tenham relação com o Movimento Escoteiro. Algumas relíquias, outras tantas velharias. De uma forma ou outra, sempre acabo recebendo muitas coisas interessantes.

Algum tempo atrás, entregaram-me um recorte de jornal de Balneário Camboriú/SC. Nele, havia o relato de uma moradora cansada de ver e ouvir na mídia o que ela chamou de “massa solidificada de acontecimentos ruins”: crime, violência, corrupção, desastres, acidentes de trânsito, etc.

Cansada, não lia mais jornal, não ouvia mais rádio, nem via televisão. Sua diversão: a janela.

Pois, ela relata que deste seu privilegiado ponto de observação, num domingo de manhã, olhava o rio e viu, fazendo a curva, umas pequenas e rudimentares embarcações.

Surpreendeu-se ao ver, quando aproximaram-se, que eram Escoteiros, cantando felizes e divertindo-se, enquanto recolhiam o lixo da margem. Até aqui, nada de diferente do que nós sabemos que o Escotismo é capaz., experiências pessoais semelhantes a que muitos de nós temos.

Porém, o que me fez refletir foi o desabafo desta senhora. Ela dizia que nos dias seguintes muito procurou, mas não encontrou nenhuma reportagem, nenhuma entrevista, uma página, uma linha sequer, fazendo referência ao trabalho hercúleo no qual estavam metidos aqueles Escoteiros. Disse que não sabia que haviam Grupos Escoteiros em Camboriú e que, se dependesse da mídia, continuaria não sabendo.

Sim, eu sei que não praticamos nossas boas ações esperando recompensa. Sei que não tentamos deixar o mundo um pouco melhor para recebermos os louros. Entretanto, não podemos deixar que nosso trabalho seja visto por uns poucos que ficam em suas janelas, apreciando a manhã de domingo. Em especial quando a sociedade clama por educação (de qualidade) em todos os tipos de mídia.

Parece-me que devemos aprender a valorizar o nosso trabalho, dando a publicidade que ele merece, mostrando a razão pela qual somos Escoteiros, no que acreditamos e pelo que trabalhamos. Se a sociedade quer educação de qualidade, o Movimento Escoteiro é um dos caminhos possíveis. Mas, para tanto, a ela deve ser dado a conhecer o Escotismo.

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Posso mudar o mundo?

05 segunda-feira set 2011

Posted by Márcio Sequeira in Educação, Escotismo, Jamboree, Movimento Escoteiro

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Atividade Escoteira, Boa ação, Changing the world, Crianças, desenvolvimento pessoal com orientação individual, Educação para a vida, Escoteiro, Jamboree, Jamboree Escoteiro Mundial, Mais um escoteiro, Scouts, ser escuteiro, World Scout Jamboree

Já me peguei, várias vezes, com a canção do Jamboree Mundial na cabeça, ora cantarolando, ora assobiando. Normal, pois, faz menos de 30 dias que vivi esta intensa experiência.

Uma frase da canção Changing the world, desde a primeira vez que ouvi, chamou-me a atenção pela simplicidade e, ao mesmo tempo, pela profundidade do conteúdo:

E a mudança em você, significa que o mundo também está mudando.

Me pergunto quanto de mudança efetiva cada um de nós consegue levar à cabo no dia-a-dia ou ao longo dos anos. Quais os maus hábitos, pensamentos ou ações consigo identificar e modificar? Melhor ainda: qual meu esforço para querer mudar?

Sem dúvida, a mudança pessoal, por tudo que representa, pode ser um bom exemplo para as crianças e jovens do Movimento Escoteiro. Mas , como educadores, temos que nos dar conta de que as atitudes são necessárias e somente elas produzirão o efeito desejado.

Não diga, faça! Não deixe para amanhã e cobre dos jovens hoje! Seja o irmão Escoteiro que eles esperam, sejam o exemplo a ser seguido.

Proponho uma reflexão (e ação), simples mas eficaz: identificar uma mudança em você, que seja significativa e com a qual você saiba que estará ajudando o mundo a ficar, pelo menos, um pouco melhor.

Como toda boa ação escoteira, não precisa ser dita ou alardeada. Basta que você tenha certeza de que fará o seu Melhor Possível para concretizá-la e, secretamente, quando o fizer, terás a certeza do dever cumprido.

Assim, estarás fazendo a tua parte para transformar o mundo num lugar melhor para viver. Pense nisso e, caso acredites que possa realizar, vá em frente.

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