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Coluna do Filipe: Jogo democrático

03 sexta-feira ago 2012

Posted by Márcio Sequeira in Coluna do Filipe, Escotismo, Movimento Escoteiro, Técnicas Escoteiras

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Tags

atividades, blog, Ciclo, Escoteiro, ferramenta, Jogo democrático, jogos, movimento, Programa

Jogo democrático

O Movimento Escoteiro é feito para os jovens, são os adultos que elaboram as atividades, mas sempre pensadas nos jovens. Por isso os escotistas devem saber o que os jovens querem e elaborar uma programação de acordo com as vontades deles. Para auxiliar nesta programação é que é feita em ciclos, chamado Ciclo de Programa, nas fases iniciais deste ciclo são onde os jovens tem a oportunidade de escolher quais jogos e atividades querem na programação e os escotistas terem ciência de o que aplicar durante o desenvolvimento do ciclo.

Uma ferramenta excelente para ajudar nas definições das atividades é a aplicação de um jogo democrático no início do ciclo. Fugindo do meio formal de escolha, torna mais divertida a tarefa de escolher atividades.

Um exemplo de Jogo democrático é a Feira de Atividades, onde após serem expostas as ideias das patrulhas e da tropa cada jovem deve “comprar” as atividades que lhe interessar. Podendo comprar quantas tiver vontade e a mesma atividade pode ser comprada pelos demais. Para determinar quais atividades entrarão no ciclo basta saber quais foram mais compradas.

Esta é uma maneira interessante de integrar os jovens à elaboração das atividades.
Além disso, é importante que os escotistas mantenham o foco (tema) do Ciclo e encaixem da melhor maneira as atividades escolhidas no Jogo Democrático.
No final do ciclo faça uma avaliação com os jovens e melhore a cada ciclo, sempre com a participação efetiva dos jovens tanto na escolha, quanto na avaliação.

Escute-os, pois o Movimento Escoteiro é para eles.

Sempre alerta.

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Ensinar exige querer bem aos educandos

30 segunda-feira jul 2012

Posted by Márcio Sequeira in Educação, Escotismo, Movimento Escoteiro

≈ 7 Comentários

Tags

abuso infantil, afeto, compromisso, educar, ensinar, ferramenta, fundador, Método Escoteiro, Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia, respeito, rumo

A relação entre o Escotista e as crianças e os jovens sempre foi, de modo geral, uma via de mão dupla, no que diz respeito ao afeto, ao respeito e ao compromisso com o outro. A construção desta relação foi trabalhada, trama à trama, ao longo do século escoteiro.

Sei que muitos poderão pensar que é estranho falar em afeto, quando a preocupação que impera, hoje, é a de evitar abuso infantil. E não falamos apenas de “violência sexual”, mas, de todo tipo de abuso (físico ou psicológico) que pode ocorrer numa relação tida como “disciplinadora” de crianças e jovens, que é como muitos (pais ou não) enxergam o Movimento Escoteiro.

Antes de mais nada, esta visão equivocada deve ser esclarecida, para que não reste dúvida que o Movimento Escoteiro é educação para a vida, mas, de forma complementar  no desenvolvimento do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e na Lei escoteira.

No meu entender, o Movimento Escoteiro deverá trabalhar, ativamente, em todos seus segmentos, para evitar qualquer tipo de abuso, por parte de seus educadores e esta tarefa pode ser facilitada com a correta utilização de ferramentas tais como o afeto,  o respeito e o compromisso com o próximo (aqui entendidos como as crianças e os jovens que participam do Escotismo).

Paulo Freire, em Pedagogia da Autonomia (p. 141) questiona: “o que esperar de mim se, como professor, não me acho tomado por este outro saber, o de que preciso estar aberto ao gosto de querer bem, às vezes, à coragem de querer bem aos educandos e à própria prática educativa de que participo.”

Na visão do notável pensador da pedagogia mundial, não basta atirar-se ao labor de educar. É necessário ter estima e consideração, não apenas pelos educandos – que no caso do Escotismo, tem idades variando de 6 a 21 anos -, mas, pela prática educativa.

Quem não gosta do que faz, não faz bem feito, é uma máxima conhecida por todos.

Quem não suporta mais (ou nunca suportou) a rotina da Alcatéia ou de uma Tropa, não haverá de ensinar corretamente as crianças e jovens e, invariavelmente, acabará praticando abusos físicos ou psicológicos numa prática destrutiva do ser humano em formação.

É importante nos darmos conta disto: estamos tratando com um ser humano em formação. Tudo o que fizermos terá, de uma forma ou de outra, reflexo neste ser. Por tal razão é que a prática do trabalho em equipe e da vida ao ar livre, fazendo com que estes seres em formação assumam seu próprio crescimento (de acordo com o entendimento e discernimento da faixa etária), os auxiliará a tornarem-se exemplo de fraternidade, lealdade, altruísmo, responsabilidade, respeito e disciplina.

Na dúvida sobre nosso agir? Devemos tomar o melhor exemplo que conhecemos em cada Grupo Escoteiro, em cada curso escoteiro, em cada acampamento. A fugira que personifica o ideal Escoteiro: Baden-Powell.

O nosso fundador deve servir de fonte de inspiração e de modelo de conduta para cada um dos Escotistas e Dirigentes do Grupo. Sem esta linha mestra, mesmo sem querer, acabamos saindo do prumo.

Um homem com valores sólidos, com uma conduta ilibada e que fez, sempre, seu melhor possível para deixar o mundo um pouco melhor.

Assim devemos tratar nossas crianças e jovens, não esquecendo que somos, para eles, como irmãos mais velhos. Irmãos que mantém o afeto, o carinho como tônica da educação, preocupados com a qualidade do ensinamento, do Escotismo que estamos praticando. Como disse Paulo Freire: ensinar exige querer bem aos educandos!

Seria desnecessário dizer, mas, convoco cada um de vocês a fazer uma reflexão profunda sobre o papel exercido, por si, perante os jovens. Se estivermos desalinhados com o que nos ensinou nosso Fundador, aproveitemos para ajustar o rumo antes de seguir adiante.

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