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A Organização Mundial do Movimento Escoteiro – OMME publicou, recentemente, o documento denominado Marco de Referência da Insígnia da Madeira, com o objetivo de contribuir positivamente para que as Associações Escoteiras Nacionais possam oferecer “mais Movimento Escoteiro” e “um Movimento Escoteiro melhor”.
O Movimento Escoteiro maior e melhor passa, necessariamente, pela melhora permanente da formação dos adultos. Não é necessário refletir muito para ter certeza de que o crescimento qualitativo e quantitativo está diretamente ligado a formação de qualidade dos voluntários que participam do Escotismo.
Segundo a OMME, a imagem do Movimento Escoteiro também é beneficiada pelo sistema de formação da Insígnia da Madeira de qualidade, especialmente para que possa ser reconhecido além das fronteiras do Escotismo, valorizando seus portadores com o reconhecimento do educador voluntário.
Também é propósito do Marco de Referência da Insígnia da Madeira harmonizar os princípios da formação de adultos, destacando que os Escotistas que alcançam a Insígnia da Madeira estão, necessariamente, num nível avançado de formação escoteira, no qual o candidato deve demonstrar conhecimento satisfatório e boas práticas na experiência do Movimento Escoteiro.
Em verdade, as insígnias Escoteiras, sejam para os jovens ou para os adultos, auxiliam na correção dos nossos defeitos e no desenvolvimento do caráter e dos valores éticos que pregamos. E elas são desenvolvidas por meio da autoeducação, como imaginado por nosso fundador Baden-Powell desde os primórdios do escotismo e auxiliam no desenvolvimento das potencialidades de cada um.
No Brasil temos uma dura realidade: somos um país que não investe em educação. E, por lógica, os reflexos negativos desta cultura acabam afetando o Movimento Escoteiro. Por isso, é obrigação daqueles que detém um pouco mais de conhecimento e formação escoteira incentivar os mais jovens para que possam atingir um nível de excelência em Escotismo.
Digo isso para que tenhamos, de forma cristalina, que a Insígnia da Madeira não é o ponto final e definitivo na formação escoteira. É inegável a importância da continuidade dos estudos e da constante atualização dos educadores escoteiros, de forma contínua, enquanto estiverem na “ativa” no Movimento.
O resultado final será, sempre, um reflexo muito positivo para as crianças e jovens, que terão as melhores atividades imagináveis, o acompanhamento do seu desenvolvimento pessoal realmente individualizado, tendo a Promessa Escoteira como compromisso de vida.
Pense nisso: a Insígnia da Madeira é necessária para qualquer Escotista, mas não é o fim da jornada. Nossos Lobinhos, Escoteiros, Seniores e Pioneiros merecem uma formação continuada dos seus Escotistas, hoje e sempre!