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Quando a patrulha não funciona…
A patrulha/matilha de uma tropa ou alcateia é como uma máquina, que depende de todos seus elementos para funcionar. Imagine por exemplo um carro sem o volante ou uma moto sem a correia. Quando algo está errado ou faltando é responsabilidade de toda a patrulha. E como estar em um barco furado e quem está atrás não se preocupar com o furo que está localizado na parte da frente do casco.
Uma patrulha unida e forte é responsável, ativa, participativa e exemplar. A função de guiar os elementos é do monitor (ver postagem anterior), mas além desta função devemos lembrar os encargos de patrulhas que são dos demais escoteiros (lobinho, sênior ou guia) e estes tem importância nas reuniões de sede, cerimônias, bivaques, e principalmente em acampamentos.
Quando essa máquina não funciona, pode ser um problema pontual ou generalizado. Às vezes uma manutenção preventiva deve ser feita. Ou seja, os escotistas e a Corte de Honra devem avaliar cada situação e juntos tomar uma decisão, elaborar uma estratégia para contornar os as dificuldades e problemas enfrentados.
Os escotistas devem ouvir tanto os monitores quanto os demais elementos e saber avaliar o que está causando os problemas, em alguns caso talvez seja necessária uma mudança na patrulha ou na tropa.
Se o problema for pontual, como um escoteiro desordeiro, implicante, imaturo ou até mesmo um pouco mais tímido, desatento, preguiçoso. Desde as atitudes não sejam graves, uma conversa particular pode resolver, caso não resolva e problema persistir, consulte a Corte de Honra e se mesmo com a ação tomada não surtir efeito, uma reunião com os pais e Diretor de Escotismo pode ser necessária. É importante o escotista saber avaliar a maturidade do jovem e escolher a melhor ação.
Agora se for uma questão generalizada, o foco deve ser diferente. Os erros cometidos devem servir de exemplo e aprendizado para que não ocorram novamente. Não tente julgar ou achar culpados e sim os guie para o melhor caminho de aprendizagem, pelo exemplo e pelo diálogo. Talvez seja apenas uma questão de falha de comunicação ou imaturidade do grupo e conversas mais frequentes com aproximação maior dos escotistas com sua tropa resolverá.
Cada caso é um caso, os escotistas devem ter bom senso e saber avaliar a abordagem, elaborando a melhor estratégia. E lembre-se os adultos também aprendem com os jovens.
Sempre Alerta!